Jordan Bardella salientou que o partido registou o seu “maior avanço na história”, duplicando o número de deputados, e criticou “os arranjos eleitorais” que “atiraram a França para os braços da extrema-esquerda”.

“Apesar de uma campanha de segunda volta marcada por alianças contranatura – que procuraram de todas as maneiras impedir os franceses de escolher livremente uma política diferente – a União Nacional realizou o avanço mais importante de toda a sua história”, afirmou o líder da União Nacional, no pavilhão de Chesnaye du Roi, no sudeste de Paris, onde decorreu a noite eleitoral do partido.

Para o candidato a primeiro-ministro da União Nacional, “a aliança da desonra e os arranjos eleitorais perigosos negociados por Emmanuel Macron e Gabriel Attal com as formações de extrema-esquerda impedem os franceses de uma política de recuperação nacional”.

“Esta noite, os acordos eleitorais atiraram a França para os braços da extrema-esquerda de Jean-Luc Mélenchon”, afirmou Jordan Bardella, perante os apupos dos militantes da União Nacional, acrescentando que o facto de a União Nacional ter ganho a primeira volta e duplicado o seu número de deputados são “elementos constitutivos de uma vitória amanhã”.

“Tendo em conta a política que vai ser aplicada nos próximos meses e que não vai responder a nenhuma das preocupações dos franceses, a União Nacional incarna a única alternância perante o partido único”, afirmou.