Emmanuel Macron parece ter desistido – a não ser que tenha outra ideia em mente – e Olaf Scholz promete resistir, pelo menos até às próximas eleições. Mas o eixo que manda na União Europeia está sob forte ameaça da extrema-direita, o que poderá ter consequências profundas para o projeto europeu. Eventual vitória do partido de Le Pen nas legislativas poderá ser o primeiro passo de uma estratégia de desmantelamento da União Europeia como a conhecemos.
O agora ex-chefe de gabinete de António Costa tem prestado serviços de consultoria em Angola e garante que não existiu qualquer ilegalidade no que respeita ao dinheiro apreendido no seu gabinete.
No entanto, esta medida, que tem sido defendida à esquerda e à direita (em Lisboa, Carlos Moedas foi o primeiro a propor isso), é uma daquelas medidas que devem mais à demagogia do que à racionalidade. E há pelo menos três razões para que assim seja.
O Jornal Económico teve acesso à deliberação que fundamenta as demissões por justa causa de Manuel Beja e de Christine Ourmières-Widener. Ambos são responsabilizados por alegadamente terem posto em causa as relações de integridade, lealdade e confiança com o accionista ao avançarem com o acordo de rescisão de Alexandra Reis sem convocarem AG e darem conhecimento às Finanças. Luz verde de Pedro Nuno Santos e conselhos dos advogados não ilibam os dois gestores, refere deliberação.
Confrontado pelo JE, na edição desta sexta-feira, o advogado Jorge Bleck confirma contacto das Finanças onde foi pedido apoio ao escritório de advogados para “dar sequência às conclusões do parecer da IGF relativamente à CEO”.