A vida em Portugal não tem sido abastada – pelo menos, para o cidadão comum. Não incluo neste grupo, evidentemente, o sr. deputado Eurico Brilhante Dias, que nos deixa sempre encantados com o estado de graça do seu Portugal aquando de mais uma das suas intervenções. E passo a citar, nas suas palavras, que Portugal é “um país de esperança, com crescimento económico e pouco desemprego”.
Para todos aqueles que, com menos de 30 anos, já assistiram a uma bancarrota e ao esforço colectivo que fizemos enquanto nação para sair dela; mas também para aqueles que já assistiram a três bancarrotas – 1977, 1983, 2011 – e nada parece mudar. Uma vida na corda bamba entre passear ao lado do precipício e, ocasionalmente, cair nele.