Ex-administradora pediu 1,4 milhões numa sexta-feira. TAP contrapropôs 500 mil no sábado. Acordo ficou fechado no mesmo dia, véspera das legislativas. Estatuto do Gestor Público nem foi falado. Notícia faz manchete esta sexta-feira na edição impressa do “Jornal Económico”.
Após anos seguidos de um saldo migratório positivo e substancial, entre 2011 e 2016 Portugal assistiu à saída de cerca de 278 mil pessoas de forma permanente para a emigração, um cenário que felizmente já não se verifica com o saldo migratório a ficar positivo desde 2017, com menos saídas permanentes e um aumento substancial das entradas permanentes, dados do Alto Comissariado para as Migrações.
Após anos seguidos de um saldo migratório positivo e substancial, entre 2011 e 2016 Portugal assistiu à saída de cerca de 278 mil pessoas de forma permanente para a emigração, um cenário que felizmente já não se verifica com o saldo migratório a ficar positivo desde 2017, com menos saídas permanentes e um aumento substancial das entradas permanentes, dados do Alto Comissariado para as Migrações.
Mas entretanto, algo mudou. A ex-secretária de Estado do Tesouro Alexandra Reis saiu em fevereiro/março de 2022 da TAP com uma indemnização negociada e paga pela sua entidade empregadora. Tudo legal. Alguns poderão considerar imoral que uma empresa sob ajuda do Estado, que recebeu 3,2 mil milhões de euros dos contribuintes e que despediu 1.200 pessoas pague meio milhão de euros a uma administradora com a qual não quer contar. Mas até ver foi legal. E também, como se viu com alguns ministros mais próximos (ou até com Miguel Alves, o seu secretário de Estado adjunto), mereceria o conforto acolhedor do mantra de António Costa: “À justiça o que é da justiça”. Não mereceu. Mas esteve perto. O primeiro-ministro ainda pediu à Inspeção-Geral das Finanças que investigasse o pagamento da indemnização (ou que descobrisse alguma irregularidade) e, inevitavelmente, o Ministério Público abriu um inquérito-crime. Sem conclusão nem acusação formada, o ministro das Finanças correu com Alexandra Reis.
Mas entretanto, algo mudou. A ex-secretária de Estado do Tesouro Alexandra Reis saiu em fevereiro/março de 2022 da TAP com uma indemnização negociada e paga pela sua entidade empregadora. Tudo legal. Alguns poderão considerar imoral que uma empresa sob ajuda do Estado, que recebeu 3,2 mil milhões de euros dos contribuintes e que despediu 1.200 pessoas pague meio milhão de euros a uma administradora com a qual não quer contar. Mas até ver foi legal. E também, como se viu com alguns ministros mais próximos (ou até com Miguel Alves, o seu secretário de Estado adjunto), mereceria o conforto acolhedor do mantra de António Costa: “À justiça o que é da justiça”. Não mereceu. Mas esteve perto. O primeiro-ministro ainda pediu à Inspeção-Geral das Finanças que investigasse o pagamento da indemnização (ou que descobrisse alguma irregularidade) e, inevitavelmente, o Ministério Público abriu um inquérito-crime. Sem conclusão nem acusação formada, o ministro das Finanças correu com Alexandra Reis.