Luís Naves

Os próximos meses serão os mais perigosos da história recente. Depois da grande recessão e da pandemia, a guerra europeia terá consequências globais que começam agora a ser evidentes. Vamos ter inflação com abrandamento do produto, uma das piores combinações económicas. Sem esperança de cessar-fogo, com um dos beligerantes armado com bombas nucleares, cresce igualmente na Europa a ameaça de uma crise energética. Entretanto fermentam outros conflitos em diferentes geografias.

Nos anos 50 e 60 do século XX, a conquista do espaço estimulou uma vaga de interesse popular pela ficção científica. “O Homem Ilustrado”, de Ray Bradbury, é uma obra-prima da ficção científica. Esta nova publicação chega pela mão da Cavalo de Ferro.

Chefe da espionagem americana afirma que a sua organização não tem dados sobre qualquer problema de saúde do Presidente russo.

Os efeitos da guerra na Ucrânia estão a forçar Moscovo a uma aliança estratégia com o Irão, país que a Rússia considera, em essência, um rival. Na cimeira de Teerão, que juntou Vladimir Putin e o Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, participou igualmente o Presidente turco, Recep Erdogan, principal mediador do conflito ucraniano. A passagem de cereais pelo Mar Negro e a Guerra Civil Síria foram temas da negociação.

Mario Draghi ainda tentou salvar o seu mandato, com um apelo à construção de nova coligação de unidade, venceu até um voto de confiança no Senado, mas três partidos decidiram que era a hora de ir a eleições, incluindo os dois maiores no parlamento. Não era possível manter o governo tecnocrático por mais um ano. As legislativas serão no Outono, a Itália está em crise política e a aliança de direita espera vencer.

“Felix Mikailovitch”, de Amadeu Lopes Sabino, é um romance de espionagem cuja acção se desenrola nos ambientes mais sofisticados da Europa.