João Maria Botelho é um Forbes 30under30 achiever nas áreas da Sustentabilidade e Inovação Social. Líder e Fundador da Generation Resonance (movimento internacional de jovens em prol de um futuro melhor). Global Shaper no Fórum Económico Mundial e Conselheiro Estratégico do Annual Portuguese Leadership Summit. Detentor do Prémio Nacional de Literacia Financeira e Empreendedorismo. Foi reconhecido em 2023 pela FORBES e múltiplos outros fóruns de destaque como uma personalidade nas matérias de sustentabilidade e inovação
Os modelos de financiamento misto, que combinam investimento público e privado, oferecem vias adicionais para aumentar o financiamento da ação climática.
À medida que o mundo se debate com desafios urgentes como as alterações climáticas, a desigualdade social e as falhas de governação, a divulgação sólida de ESG não é apenas um requisito regulamentar, mas um imperativo moral.
Para os profissionais da área jurídica e os especialistas em ESG, o objetivo principal deve ser orientar as empresas através deste cenário complexo, garantindo a conformidade e, ao mesmo tempo, promovendo uma verdadeira transformação sustentável. O objetivo final é promover um ecossistema empresarial que não só prospere economicamente, mas também contribua positivamente para a sociedade e o respetivo ecossistema.
As empresas que se alinham proativamente com a CSRD podem beneficiar de um reposicionamento estratégico, posicionando-se como “líderes” em sustentabilidade. Este posicionamento não só melhora a reputação da empresa, como também atrai o investimento.
Trata-se de dar o salto de defensores para arquitetos da mudança. À medida que enfrentamos questões globais cada vez mais complexas, a adoção de uma abordagem acionista não é apenas benéfica; é imperativa.
Apesar da crescente popularidade dos investimentos ESG, continua a existir uma lacuna gritante na integração dos direitos humanos nestes enquadramentos. O relatório sublinha que muitos investidores não conseguem associar as normas de direitos humanos aos critérios ESG.