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Os trovões de Santo Ivo

Aquela que tem – entre outras – a atribuição de representar e defender os interesses gerais da profissão, mais antiga Ordem Profissional em Portugal, quase centenária, assemelha-se, atualmente, mais a um sindicato representativo de – parte de – uma profissão que a uma verdadeira Associação Pública Profissional, abrangente, por todos respeitada e respeitadora dos demais.

Um mundo perigoso lá fora

É num quadro geopolítico instável, com a imprevisibilidade das eleições americanas da próxima semana – disputadas entre, de um lado, um antigo presidente, que instigou uma inédita revolta popular a fim de tentar evitar o reconhecimento da sua própria derrota eleitoral, e, do outro, uma candidata que (como há décadas não sucedia) se furtou ao escrutínio popular prévio das primárias do seu Partido Democrata – que viveremos os próximos tempos.

As perigosas trincheiras do bairro do Zambujal

De um lado, aqueles que se alimentam da desgraça alheia e dos (legítimos) receios que sempre ocorrem em situações análogas, rotulando cidadãos pela proveniência geográfica, étnica ou social. Do outro, aqueles que, (bem) instalados nos seus bairros privilegiados em Lisboa e no Porto, sempre procuram fragilizar a autoridade do Estado (e dos seus agentes) e em tudo encontram excessos e (falsos) racismos exacerbados.

Um país que não é para jovens

Corrigidos os desequilíbrios estruturais das contas públicas, com baixas taxas de desemprego, sucessivos aumentos de apoios sociais, do valor do salário mínimo ou do número de funcionários públicos, o que continua a falhar?

Jogo de sombras orçamental

Num cenário periclitante como vivemos, com escassos meses de governação de uma solução sufragada em urnas pelos portugueses e após a correção (tardia, mas que se concretizou) de gritantes injustiças em vários setores profissionais da Administração Pública (professores, militares ou forças de segurança), o país não compreenderá um chumbo orçamental com a consequente instabilidade política gerada, desta feita, única e exclusivamente pela classe política.

Cultura democrática

Num Estado de Direito Democrático, depois de umas “trevas” – a que ninguém quer voltar – de uns longos 48 anos em que os mais básicos e elementares direitos, liberdades e garantias dos cidadãos eram regular e grosseiramente violados, todos devem estar sujeitos ao escrutínio democrático, e, consequentemente, ninguém poderá atuar acima ou à margem da lei.

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