Augusto Santos Silva considera “um erro” dissolver o Parlamento consoante as sondagens
Augusto Santos Silva considera que o primeiro-ministro “tem todas as condições” para assegurar o mandato até 2026, contando com a “colaboração institucional” do Presidente da República, a par da maioria ganha em Janeiro de 2022.
O presidente da Assembleia da República considera “um erro” dissolver o Parlamento consoante as sondagens ou resultados “eleitorais de segunda ordem”, pronunciando-se, durante o novo podcast do grupo parlamentar do PS, sobre a posição de Luís Montenegro, que levantou a possibilidade de pedir eleições legislativas antecipadas após as europeias.
Augusto Santos Silva considera que o primeiro-ministro “tem todas as condições” para assegurar o mandato até 2026, contando com a “colaboração institucional” do Presidente da República, a par da maioria ganha em Janeiro de 2022.
“Estamos a cair no que seria um erro muito preocupante de sugerir que a duração da legislatura dependesse de outras eleições, de segunda ordem, designadamente as europeias, como até sugerir que a duração da legislatura devesse depender da evolução das sondagens”, afirmou.
Nas palavras de Santos Silva, “toda a gente sabe que as eleições de segunda ordem são também momentos em que o eleitorado pode exprimir distância face ao Governo – eleitorado que depois irá votar no partido de governo”.