Ativistas do Climáximo partiram a montra da Gucci, no Tivoli Forum, na Avenida da Liberdade, em Lisboa. Depois de partida a montra, por volta das 10h25, inscreveram no vidro, a tinta vermelha, a mensagem “Partir em caso de emergência climática”, denunciando a importância do fim das “emissões de luxo”.

Uma testemunha do ataque partilhou um vídeo do estado da montra da loja de luxo nas redes sociais, escrevendo que “dois homens e uma menina ataca[ra]m a loja da Gucci a marretadas”, onde escreveram as palavras de ordem, e depois se colocaram “calmamente” em fuga. De acordo com a CNN Portugal, foram perseguidos a pé por populares.

A loja ainda estava encerrada, escreve ainda a CNN Portugal, mas com os funcionários no interior, a preparar a abertura.

O grupo ativista confirmou, em nota enviada à Lusa, que pelo menos duas pessoas foram levadas pela PSP para a esquadra, destacando que a marca pertence ao milionário francês François-Henri Pinault, CEO da empresa Kering, que se encontra entre os mais ricos do mundo.

“A ONU aponta que os ultra-ricos têm de cortar mais de 97% das suas emissões, no relatório de lacuna de emissões, mas o consumo de luxo nunca esteve tão alto. É preciso acabar com o consumo e as emissões de luxo. Toda esta indústria do retalho de luxo só acentua a desigualdade na raiz da crise climática. Enquanto uns lucram com o consumo e são os mais ricos da Terra, outros são despejados e deportados”.