António Costa foi eleito, esta quinta-feira, pelos chefes de Estado e de Governo da União Europeia como presidente do Conselho Europeu para um mandato de dois anos e meio, foi anunciado em Bruxelas.

De acordo com fontes diplomáticas, a decisão foi adotada numa reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas, na qual os líderes da União Europeia propuseram também o nome de Ursula von der Leyen para um segundo mandato à frente da Comissão Europeia, que depende porém do aval final do Parlamento Europeu, e nomearam a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, para Alta Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, sujeita à eleição pelos eurodeputados de todo o colégio de comissários.

António Costa é o primeiro português e o primeiro socialista à frente do Conselho Europeu e afirmou que assumirá o cargo com “enorme sentido de missão”, empenhado em promover a unidade entre os 27 Estados-membros e a Agenda Estratégica para os próximos cinco anos.

Esta posição foi transmitida pelo ex-primeiro-ministro português na sua conta na rede social X, depois de ter sido noticiada a sua eleição pelos chefes de Estado e de Governo da União Europeia para o cargo de presidente do Conselho Europeu, com um mandato de dois anos e meio.

“É com um enorme sentido de missão que assumirei a responsabilidade de ser o próximo presidente do Conselho Europeu. Agradeço aos membros do Conselho Europeu pela confiança que em mim depositaram ao me elegerem, bem como ao Partido Socialista Europeu e ao Governo de Portugal pelo seu apoio nesta decisão”, escreveu António Costa.

O ex-primeiro-ministro português acrescentou que, como presidente do Conselho Europeu, a partir de 1 de dezembro, estará “totalmente empenhado em promover a unidade entre os 27 Estados-membros e focado em implementar a Agenda Estratégica, hoje aprovada e que orientará a União Europeia nos próximos cinco anos”.