É neste domingo (às 0h00 de segunda-feira em Portugal) que se realiza a 96.ª edição dos Óscares. A cerimónia vai decorrer, como é habitual, no Dolby Theatre, em Los Angeles, e terá como anfitrião Jimmy Kimmel, que vai conduzir os Óscares pela quarta vez. Depois de ter arrecadado a maioria dos galardões nesta temporada de prémios da indústria do cinema, com ênfase para os triunfos nos Globos de Ouro e nos BAFTA, Oppenheimer aparece nesta edição dos Óscares como o filme mais nomeado pelos votantes da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (13 nomeações) e também como o principal favorito. Por isso, a questão que se coloca é se alguém vai conseguir travar a marcha triunfal de Oppenheimer e de Christopher Nolan.

Como sempre, a estatueta dourada mais apetecível da noite, a derradeira a ser anunciada, num suspense tão típico da sétima arte, é a de Melhor Filme. Oppenheimer não é apenas o favorito a ganhar o maior número de Óscares, é também o favorito a ser distinguido com a estatueta mais cobiçada. Para muitos especialistas de cinema, é quase um dado adquirido que o filme de Nolan vai ser o vencedor do Óscar de Melhor Filme, mas esta é uma categoria pródiga em surpresas. Descartada que parece estar a rivalidade com Barbie, cujo sucesso de box-office não tem tido repercussão proporcional na temporada de prémios, Pobres Criaturas  (11 nomeações) surge como o maior rival de Oppenheimer nos Óscares, de forma geral, e na corrida à estatueta de Melhor Filme, em particular.

Não é só a categoria de Melhor Filme que ilustra a qualidade dos filmes nomeados para a 96.ª edição dos Óscares. Deve ser realçado que a categoria de Melhor Filme Internacional tem vários candidatos de peso. Esta será uma corrida mais aberta. Society of the Snow teve muito mediatismo através do seu lançamento na Netflix, The Teachers’ Lounge é o nomeado mais discreto e o favoritismo reparte-se por três: A Zona de Interesse, Io Capitano e Dias Perfeitos.

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