A adesão à greve dos médicos, em defesa da carreira médica e do Serviço Nacional de Saúde (SNS), ronda os 85%, segundo o sindicato que convocou a paralisação, que fala em constrangimentos em cirurgias e consultas.
Em declarações à agência Lusa, a presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fnam), Joana Bordalo e Sá, explicou que a greve está a provocar “bastantes constrangimentos” de norte a sul do país, sobretudo ao nível dos blocos operatórios.
Como exemplo, apontou os hospitais de Viana do Castelo, onde estão encerradas todas as salas do bloco operatório para a cirurgia programada, de Penafiel e de Leiria, e também o SUCH – Serviço de Utilização Comum dos Hospitais, em Coimbra, onde apenas as suas salas de bloco operatório em 12 estão a funcionar.
A responsável diz que esta adesão espelha “o grito de alerta dos médicos, que querem ver a situação resolvida”, e lembra a necessidade de propostas escritas por parte da tutela.