A Iniciativa Liberal (IL) condena que o 25 de Novembro tenha ficado de fora das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril e da Constituição, na Assembleia da República.
Rui Rocha escreveu, nas redes sociais, que a IL “não pactua nem com tentativas de reescrever a história nem com enviesamentos esquerdistas que revelam reserva mental quanto aos momentos decisivos para a consolidação da democracia e da liberdade dos portugueses, e continuará a afirmar o papel central do 25 de Novembro”.
As críticas do líder dos liberais surgem depois de o presidente do Parlamento, Augusto Santos Silva, ter assumido a decisão de assinalar as datas que “tivessem uma leitura consensual” como o 25 de Abril, as primeiras eleições livres, a aprovação da Constituição e as primeiras eleições presidenciais e legislativas.
A IL lamenta que o programa não inclua “qualquer evento de celebração do cinquentenário do 25 de Novembro” e esclarece que, nas reuniões da comissão organizadora, defendeu que esta “data essencial da democracia” devia constar das comemorações.
Augusto Santos Silva garantiu, porém, que apesar de não estar no programa oficial, podem existir outras iniciativas que sejam propostas pelos grupos parlamentares ou pela conferência de líderes.