Para António Leitão Amaro, “quem tem falado no espaço público provavelmente discorda desse tema”, numa resposta às críticas da oposição e, em particular, ao PS.
PSD e CDS argumentam que a “atividade tauromáquica é objeto de uma discriminação negativa no âmbito das taxas de IVA aplicadas nas entradas em espetáculos culturais, dado que é o único espetáculo cujas entradas estão excluídas da taxa reduzida de IVA”.
Proposta dos socialistas foi viabilizada com a junção de uma maioria de votos de partidos da oposição, com PCP, Bloco de Esquerda, Livre e PAN a votarem a favor ao lado do PS e a abstenção do Chega. Já o PSD, CDS e Iniciativa Liberal votaram contra.
Hugo Soares considera que “acusar de ridículo, acusar de caricato uma declaração ao país que tem como principal objetivo transmitir segurança aos cidadãos portugueses é, manifestamente, isso sim, caricato e ridículo”.
Na opinião de Mariana Mortágua, “o primeiro-ministro está ativamente a contribuir para aumentar a perceção de insegurança que o próprio diz querer combater”. Rui Tavares acusa o Governo de ter feito uma “operação de propaganda” na qual utilizou “as polícias como adereços” e criticou a forma como o líder do executivo se dirigiu ao país.