Afonso Cabral lançou o seu segundo disco, Demorar, com nove temas, de que são já conhecidos os primeiros singles, Indivisível e Confusão / ざわめき, este último com a participação do artista japonês Shugo Tokumaru.
O cantautor, que é também letrista e vocalista de You Can’t Win Charlie Brown, confessa que “nunca é fácil definir um disco”, mas reconhece que Demorar é uma espécie de diário-resumo dos últimos anos da sua vida.
“A melhor forma que tenho de o fazer é talvez cair um pouco no cliché de dizer que o Demorar mostra pedaços de mim ao longo dos últimos anos. São peças de um puzzle construído entre 2019 e 2024 – demorado, sim, daí o título, em parte”, explica. “É sobre aceitação, é sobre saber parar – ou pelo menos tentar –, é sobre frustrações e é certamente sobre mais uma série de coisas que eu próprio não entendo ainda muito bem, é também um cumprir de sonhos, com os duetos com Shugo Tokumaru e Manuela Azevedo”.
As letras das nove canções que dão forma a este disco apresentam-se, assim, como um espelho das ânsias, sonhos e vivências do cantautor.
Além dos duetos com Manuela Azevedo e Shugo Tokumaru, Afonso Cabral conta com participações de António Vasconcelos Dias, David Santos, Francisca Cortesão, Inês Sousa, João Correia, Margarida Campelo, Minji Kim, Pedro Branco, Bárbara Cabral, Eduardo Cardinho, José Soares e Manuel Pinheiro.
“Agora que está cá fora, aguardo com muita curiosidade para ver como é que o álbum se porta no mundo real, enquanto vou pensando em canções futuras, sem pressa”, confessa
Depois de ter sido apresentado numa listening party no estúdio louva-a-deus, em Lisboa, onde foi gravado e editado, o primeiro concerto de lançamento está marcado para o dia 27 de fevereiro, no LuxFrágil. Os bilhetes já estão à venda na Ticketline e nos locais habituais.
