Vários países condenaram hoje os ataques terroristas do Hamas de há um ano, prestando homenagem às vítimas e defendendo a luta contra o antissemitismo.
Emanuel Macron lembrou as vítimas, os reféns e as famílias daqueles que foram alvo do ataque do Hamas de 7 de outubro do ano passado, que acabou por dar início à guerra em Gaza. Numa mensagem na sua conta na rede social X, o presidente francês escreveu: “A dor continua tão viva como há um ano. A do povo israelita. A nossa. A da humanidade ferida”.
7 octobre.
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) October 7, 2024
La douleur demeure, aussi vive qu’il y a un an. Celle du peuple israélien. La nôtre. Celle de l’humanité blessée.
Nous n’oublions ni les victimes, ni les otages, ni les familles aux cœurs brisés par l’absence ou l’attente. Je leur adresse nos pensées fraternelles.
O governo espanhol manifestou, em comunicado, “forte condenação aos atrozes ataques terroristas” do Hamas, expressando a sua determinação em “lutar contra” os “antissemitismo e todas as formas de ódio e discriminação”.
Na nota, divulgada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros espanhol, é manifestada ainda solidariedade para com os familiares e amigos das vítimas, lembrando especialmente Maya Villalobo e Iván Illaramendi, os dois cidadãos espanhóis assassinado durante o ataque terrorista.
“Depois de um ano, o governo manifesta a sua solidariedade aos familiares dos reféns que ainda estão em cativeiro e exige a sua libertação imediata. É necessário um cessar-fogo, a libertação dos reféns, o acesso à ajuda humanitária aos civis e o fim da violência”, refere o comunicado.
Neste sentido, o Governo espanhol manifestou-se “empenhado em continuar a trabalhar pela paz no Médio Oriente e avançar na aplicação da solução de dois Estados convivendo em paz e segurança”, considerando que esta é “a melhor garantia de estabilidade para todos na região”.
O primeiro-ministro britânico também assinalou o primeiro ano do “horrível massacre” perpetrado pelo Hamas em Israel, lembrando que o seu país não irá “enfraquecer” a “busca pela paz”.
“Não vacilaremos na nossa busca pela paz e, neste dia de dor e tristeza, homenageamos aqueles que perdemos e continuamos empenhados em recuperar aqueles que ainda estão como reféns, ajudando os que estão a sofrer e garantindo um futuro melhor no Médio Oriente”, escreveu Keir Starmer sua conta da rede social X.
7 October 2023 was the darkest day in Jewish history since the Holocaust.
— Keir Starmer (@Keir_Starmer) October 7, 2024
One year on from these horrific attacks we must unequivocally stand with the Jewish community and unite as a country.
We will not falter in our pursuit of peace and on this day of pain and sorrow, we…
Há um ano, comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza penetraram no sul de Israel, utilizando explosivos e bulldozers para atravessar a barreira que rodeia o território palestiniano, matando indiscriminadamente em kibutzs, bases militares e no local do festival Nova. Nas horas que se seguiram, o exército israelita lançou uma poderosa ofensiva contra o território palestiniano para destruir o Hamas, no poder na Faixa de Gaza desde 2007.
O ataque do Hamas, que apanhou Israel de surpresa, fez 1.205 mortos, na maioria civis, de acordo com uma contagem da France-Presse baseada nos números oficiais israelitas, incluindo os reféns que morreram em cativeiro.
As represálias militares na Faixa de Gaza mataram pelo menos 41.825 pessoas, na maioria civis, indicam dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, que a ONU considera fiáveis