Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro visitam hoje algumas das zonas afetadas pelos incêndios do norte e centro do país, parando em Baião, Vila Pouca de Aguiar e Sever do Vouga, acompanhados pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida e da Ministra da Administração Interna, Margarida Blasco.
A comitiva sobrevoará as áreas ardidas de helicóptero e parará em Baião (distrito do Porto), Vila Pouca de Aguiar (distrito de Vila Real) e Sever do Vouga (distrito de Aveiro). Esta será a terceira ocasião em que Presidente da República e primeiro-ministro têm uma iniciativa conjunta a propósito dos incêndios.
Logo a 16 de setembro à noite, acompanharam juntos a evolução do combate aos incêndios, na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O Governo aprovou diplomas que concretizam medidas para apoiar as famílias, empresas e agricultores, recuperar habitações, restabelecer as florestas, reparar infraestruturas e equipamentos e a repor equipamentos sinistrados.
Entre outras medidas, o Governo anunciou que vai financiar a 100% até ao limite de 150 mil euros a reconstrução e reabilitação de casas de primeira habitação, um subsídio especial para compensar prejuízos agrícolas, até ao valor de seis mil euros, e a criação de uma linha de apoio à tesouraria e à reconstrução de fábricas. Foi também aprovado um regime excecional de contratação de empreitadas de obras públicas.
Nove pessoas morreram e mais de 170 ficaram feridas em consequência dos incêndios. A ANEPC contabilizou oficialmente cinco mortos nos fogos.
Os incêndios florestais consumiram, entre os dias 15 e 20 de setembro, cerca de 135 mil hectares, totalizando este ano a área ardida em Portugal quase 147 mil hectares, a terceira maior da última década, segundo o sistema europeu Copernicus.