No maior dos protestos, em Telavive, os manifestantes defenderam que as oportunidades para “chegar a um acordo que salve vidas” estão a esgotar-se.
De acordo com declarações recolhidas pelo jornal ‘Haaretz’, os participantes alertaram que a “pressão militar sobre o Hamas”, longe de facilitar uma resolução do conflito, apenas “trará a morte de mais reféns”.
Outras cidades, como Jerusalém, Haifa e Beersheba, também testemunharam protestos.
Em Cesareia, os manifestantes chegaram às portas de uma das residências privadas do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com exigências de um cessar-fogo imediato.
Negociadores dos EUA, Qatar e Egito exigiram na quinta-feira a Israel e ao Hamas que “retomem as negociações urgentes na quinta-feira, dia 15 de agosto, em Doha ou no Cairo, para encerrar o que falta e começar a aplicação do acordo sem mais demoras”.
A atual proposta baseia-se nos princípios descritos em maio por Joe Biden, que incluem uma primeira fase, de seis semanas, durante a qual haveria um cessar-fogo total, a retirada das tropas israelitas da Faixa de Gaza e a troca de reféns israelitas por presos palestinianos nas cadeias israelitas.
Na sexta-feira, o ministro de extrema-direita israelita Bezalel Smotrich pediu a Netanyahu que recusasse a proposta por a considerar “um acordo de rendição”.
O Hamas lançou em 07 de outubro de 2023 um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, que causou a morte de mais de 1.140 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo uma contagem da agência de notícias France-Presse, baseada em números oficiais israelitas.