O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela proclamou hoje oficialmente Nicolás Maduro como presidente venezuelano, depois de ter anunciado, no domingo à noite, que o líder chavista, no poder desde 2013, venceu as eleições, resultado rejeitado pela oposição.
Nicolás Maduro reagiu de imediato ao ato de proclamação da CNE, realçando que alcançou a proeza de ter derrotado “o fascismo” nas eleições de domingo.
“Derrotar o fascismo, os demónios, as demónias, é um feito histórico e o nosso povo conseguiu, o nosso povo conseguiu de novo”, sublinhou o líder chavista depois de receber das mãos do presidente do CNE, Elvis Amoroso, a credencial simbólica que lhe permitirá governar o país até 2031.
No domingo à noite, o CNE adiantou que Maduro foi reeleito para um terceiro mandato consecutivo com 51,20% dos votos, à frente do candidato da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia, que obteve pouco menos de 4,5 milhões (44,2%).
Vários países já felicitaram Maduro pela vitória, como Rússia, Nicarágua, Cuba, China e Irão, mas países democráticos demonstraram grande preocupação com a transparência das eleições na Venezuela além de Portugal, como Espanha e Estados Unidos.