O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi este sábado atingido por uma bala na orelha direita durante o comício em Butler, na Pensilvânia, e agradeceu aos serviços secretos por o terem colocado em segurança.
“Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita”, escreveu numa mensagem na sua plataforma Truth.
“É inacreditável que um ato destes possa acontecer no nosso país”, acrescentou.
Donald Trump, ex-presidente e candidato republicano às presidenciais dos Estados Unidos, ficou ferido no sábado após um tiroteio num comício na Pensilvânia.
Depois de se ouvirem tiros, agentes dos serviços secretos retiraram o ex-presidente do palco onde decorria o último comício de Trump antes da convenção republicana, na qual será oficialmente nomeado candidato às eleições de novembro.
Segundo um comunicado dos serviços secretos, que atualiza a informação sobre os acontecimentos, o atirador, que também foi abatido, disparou várias vezes de “um local elevado fora do perímetro do comício”. O incidente deu-se às 18:15 locais (23:15 de sábado, em Lisboa) e a investigação está a cargo do FBI. Uma pessoa que assistia ao comício morreu e duas ficaram feridas com gravidade. O FBI confirmou que se tratou de uma “tentativa de assassinato”.
“Esta noite [sábado], testemunhámos aquilo a que chamamos uma tentativa de assassínio contra o nosso antigo Presidente Donald Trump”, disse o responsável do FBI em Pittsburg, Kevin Rojek, em conferência de imprensa. Rojek notou ainda que o FBI estava “perto de identificar” o autor do disparo contra Trump.
Horas depois, soube-se que o FBI identificou o autor do disparo contra o ex-Presidente Donald Trump como um homem branco, 20 anos, natural da Pensilvânia, chamado Thomas Mathiew Crooks.
“O FBI identificou Thomas Matthew Crooks, 20 anos, de Bethel Park, Pensilvânia, como sendo o indivíduo envolvido na tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump no dia 13 de julho, em Butler, Pensilvânia”, refere o FBI, em comunicado, citado pelos canais norte-americanos NBC e CBS.
O Presidente norte-americano e candidato democrata, Joe Biden, já condenou os acontecimentos de sábado, disse estar aliviado por saber que Donald Trump está “seguro e bem”, mas evitou considerar o que aconteceu como uma tentativa de assassínio: “Tenho uma opinião sobre o assunto, mas não tenho informações”.
“Não deve haver lugar para este tipo de violência na América”, afirmou numa comunicação ao país.
Entretanto, o candidato republicano às eleições presidenciais nos Estados Unidos, Donald Trump, ainda pretende ir à convenção republicana na próxima semana, durante a qual deverá ser oficialmente nomeado candidato da direita à Casa Branca, anunciou hoje a sua equipa.
“O Presidente Trump está bem” e “espera juntar-se a todos vós em Milwaukee”, no Wisconsin, onde será realizada a convenção, entre segunda e quinta-feira, anunciaram a sua equipa de campanha e o Partido Republicano num comunicado de imprensa.
O anúncio surgiu depois de Trump ter ficado ferido, no sábado, após um tiroteio num comício na Pensilvânia.