Moçambique registou um total de 44.000 mortes por VIH/Sida em 2023, menos 10,2% do que em 2022, ano em que morreram 49 mil pessoas, segundo relatório consultado hoje pela Lusa.
A meta é “reduzir em 50% o número de mortes associadas” à SIDA, de acordo com o relatório do Conselho Nacional de Combate à SIDA (CNCS), tendo como linha de base o ano de 2019, ano em que também foram registadas 49 mil mortes pela doença.
No documento refere-se ainda que, no ano passado, o país registou 81 mil novas infeções, 31 mil das quais notificadas em adolescentes e jovens com idades entre os 15 e 24 anos, num universo de 11 milhões de testes realizados.
As autoridades moçambicanas esperam reduzir para 24.500 o número de mortes e para 65 mil as novas infeções em 2025, acrescenta-se no relatório. Segundo o CNCS, em 2019, pelo menos 2,3 milhões de pessoas viviam com o vírus da imunodeficiência humana em Moçambique, 130 mil das quais infetadas naquele ano, e em 2023 o número subiu para 2,4 milhões.
Do total de 2,4 pessoas infetadas pela doença em 2023, 150 mil são crianças, pode ler-se no documento.
A prevalência do VIH em Moçambique desceu ligeiramente para 12,4%, mas continua entre as taxas mais altas do mundo, segundo os resultados do último inquérito realizado pelo Instituto Nacional de Saúde moçambicano.