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NATO quer reforçar medidas para travar onda de ataques híbridos na Europa liderados pela Rússia

Os ministros da defesa, reunidos em Bruxelas, vão discutir medidas específicas para lidar com “a campanha de atividades hostis da Rússia contra os aliados da NATO”, disse Jens Stoltenberg à comunicação social.
13 Junho 2024, 15h06

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou esta quinta-feira, 13 de junho, que os países da NATO querem tomar medidas para reforçar a resposta a uma onda sem precedentes de ataques híbridos liderados pela Rússia na Europa.

Os ministros da defesa, reunidos em Bruxelas, vão discutir medidas específicas para lidar com “a campanha de atividades hostis da Rússia contra os aliados da NATO”, disse Stoltenberg à comunicação social.

“Tivemos vários exemplos de sabotagem, fogo posto, ataques cibernéticos e desinformação”, disse Stoltenberg, antes do início da reunião dos ministros da Defesa da NATO que se realiza hoje.

Os 32 países da NATO vão trabalhar em “opções” para responder a estes ataques híbridos, incluindo uma maior partilha de informações, uma maior proteção das infraestruturas essenciais (energia, telecomunicações, etc) e medidas “restritivas” contra os agentes russos, acrescentou.

Vários países da NATO denunciaram o recrudescimento destes ataques híbridos.

A Polónia declarou querer restringir os movimentos dos diplomatas russos no seu território, após a detenção de várias pessoas suspeitas de sabotagem a favor da Rússia.

A NATO suspeita que a Rússia está a tentar “espalhar o medo, semear a discórdia e minar o apoio” dos aliados à Ucrânia.

“As ações da Rússia não nos impedirão de continuar a apoiar a Ucrânia”, salientou ainda o secretário-geral da NATO.

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