Paulo Cafôfo considera que a decisão de Marcelo de convocar eleições regionais antecipadas, na sequência da crise política desencadeada pela demissão do presidente do Governo Regional, “permite a defesa da democracia”.
“Esta decisão do senhor Presidente da República, de devolver aos madeirenses e porto-santenses o direito a escolher aquele que será o próximo Governo da Madeira, defende a democracia e o regular funcionamento das instituições democráticas”, disse o líder do PS/Madeira à agência Lusa.
Marcelo Rebelo de Sousa decidiu dissolver o parlamento da Madeira e convocar eleições antecipadas para 26 de maio, depois de ter ouvido os partidos e o Conselho de Estado sobre a crise política no arquipélago, desencadeada pela demissão de Miguel Albuquerque, constituído arguido em janeiro no âmbito de um processo em que são investigadas suspeitas de corrupção na Madeira.
De acordo com uma nota publicada no site oficial da Presidência da República, o Conselho de Estado “deu parecer favorável, por maioria dos votantes, à dissolução da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira”.
O líder do PS/Madeira recordou que a realização de eleições legislativas regionais antecipadas sempre foi a “única solução para a crise política” da Madeira que o partido “reiteradamente” defendeu.
O governo regional do PSD, reforçou, “perdeu toda a confiança dos madeirenses e porto-santenses e não tem […] legitimidade, nem condições para continuar à frente dos destinos da região”.