Rui Barreto, líder do CDS Madeira e parceiro de coligação do PSD no governo regional, defendeu hoje a exoneração imediata de Miguel Albuquerque e a indigitação de um novo executivo.
Miguel Albuquerque formalizou hoje a sua renúncia ao cargo junto do representante da República, mas Ireneu Barreto decidiu que a mesma não produz efeitos imediatos, apesar de a ter aceitado.
Miguel Albuquerque foi constituído arguido na quarta-feira, no âmbito de uma investigação a suspeitas de corrupção na Madeira, num processo que levou ainda à detenção do presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, e dois empresários ligados ao setor da construção civil.
De acordo com o artigo 62.º do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira, implica a demissão do executivo “a apresentação, pelo presidente do Governo Regional, do pedido de exoneração”.