O diretor nacional da Polícia de Segurança Pública disse esta terça-feira estar “sempre com os polícias” que estão em protesto, avançando que está a ser feita uma avaliação dos carros da PSP que estão parados.

“Estou sempre com os polícias. Sou diretor dos polícias e tenho de estar, naturalmente, com os polícias”, disse aos jornalistas José Barros Correia, no final da cerimónia que assinalou, em Lamego, os 147 anos do Comando Distrital da PSP de Viseu.

O diretor nacional da PSP foi questionado sobre os vários protestos dos polícias iniciados na segunda-feira por melhores condições salariais e de trabalho, ações que tiveram início num movimento inorgânico que surgiu dentro da PSP contra o subsídio de risco atribuído pelo governo apenas à Polícia Judiciária.

Desde o final da tarde de segunda-feira que vários carros de patrulha da PSP, principalmente no Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis), estão parados, alegando os polícias que estão inoperacionais e com várias avarias. Fonte da PSP disse à Lusa que são mais de uma centena os carros inoperacionais e “sem condições para circular” nos comandos de Lisboa, Setúbal, Santarém, Porto e Açores.

O diretor da PSP disse esta terça-feira que “importa perceber bem o que aconteceu porque, efetivamente, houve viaturas que ficaram inoperacionais”, sendo uma situação que “acontece com alguma frequência”.

José Barros Correia disse também que “esta situação está a ser, naturalmente, avaliada e acompanhada pela direção nacional e pelos comandos metropolitanos de Lisboa e Porto”.