O primeiro-ministro de Israel defendeu este domingo que a guerra conduzida pelo exército israelita na Faixa de Gaza é “de uma moralidade sem paralelo”, reagindo às acusações de genocídio apresentadas pela África do Sul ao Tribunal Internacional de Justiça.

“Vamos continuar a nossa guerra defensiva, cuja justiça e moralidade são inigualáveis”, declarou Benjamim Netanyahu na abertura de uma reunião do seu Governo, frisando que o exército israelita está a agir “da forma mais moral possível” na Faixa de Gaza.

O exército “faz tudo para evitar ferir os civis, enquanto o Hamas faz tudo para os ferir e utiliza-os como escudos humanos”, criticou o primeiro-ministro.

O chefe de governo questionou países como a África do Sul, que “dão lições” a Israel, quando milhões de pessoas sofrem com outras guerras, como as da Síria e do Iémen. “Tudo o que estão a fazer agora é fanfarronice, mentiras e vaidade”, criticou, reafirmando que Israel vai manter a guerra que lançou em outubro contra o grupo islâmico Hamas “com justiça e moralidade sem paralelo”.