As eleições de março não são apenas mais umas eleições para escolher o novo governo de Portugal e a próxima Assembleia da República. É que, sejamos honestos, o que realmente se passa, depois de oito anos perdidos, é a possibilidade de os portugueses, com as suas escolhas eleitorais, encerrarem definitivamente um ciclo e começarem outro, muito melhor para o país.

O 41.º Congresso Nacional do PSD, que decorreu em Almada, numa data tão simbólica e importante para a nossa democracia, o 25 de Novembro, demonstrou que essa mudança, que é tão necessária, só pode acontecer acreditando em Luís Montenegro e nas propostas que o PSD apresenta para Portugal.

Ao contrário do que dizem as sondagens que, aparentemente, mostram a preferência dos portugueses pela continuação da desgraça socialista, quase como se estivessem, coletivamente, a sofrer da síndrome de Estocolmo. Ou seja, reféns de quem nos sequestrou e satisfeitos com a penúria que têm sido estes oito anos de muita propaganda e pouca ação, muitos casos e escândalos e pouca ou nenhuma concretização.

Não quero acreditar que os portugueses continuem a preferir a multiplicação da miséria, o aumento do desemprego, a emigração dos jovens e de quadros altamente qualificados, o caos e a confusão dos serviços públicos, em particular na saúde e na educação. São alunos sem escolas, sem professores, urgências fechadas, falta de médicos e enfermeiros.

De um lado, o Partido Socialista, que ficará na história de Portugal como tendo sido o partido que destruiu o sistema nacional de saúde.

Do outro, o PSD e Luís Montenegro, que sabem o que é necessário fazer para voltarmos a apanhar o comboio do progresso e do desenvolvimento, tal como se fez nos tempos áureos da social-democracia, de crescimento e de aproximação à média europeia.

Como sempre aconteceu nas eleições para a Assembleia da República, a Madeira e a sua população, mais uma vez, serão exemplo e estarão do lado certo, porque sabemos que Portugal e os portugueses precisam de voltar a acreditar que é possível fazer um país melhor e mais moderno, mais dinâmico, com mais e melhores oportunidades e com serviços públicos mais eficientes.

A democracia permite-nos, com as nossas escolhas, sermos também responsáveis pela mudança que se exige. É que, efetivamente, podemos todos fazer muito mais pelo nosso país, como disse Luís Montenegro, mas para fazer mais, para fazer melhor, é preciso ter o discernimento de perceber que o ciclo da desgraça socialista acabou e que é hora de fazer uma nova escolha para Portugal. Essa escolha é, definitivamente, o PSD.

Presidente da Câmara Municipal do Funchal

Artigo publicado na edição do NOVO de sábado, dia 16 de dezembro