Os bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza já provocaram 17.700 mortos e 48.780 feridos, anunciou este sábado o Ministério da Saúde, controlado pelo Hamas.

O número real de mortos e feridos pode ser muito superior ao revelado, uma vez que os serviços de resgate e as Organizações Não Governamentais (ONG) não conseguem aceder a todas as áreas que foram bombardeadas.

O movimento Hamas acusa Israel de bombardear áreas civis e instalações protegidas pelo Direito Internacional, como hospitais e escolas.

Segundo o Ministério da Saúde, desde o início do conflito, 618 doentes e feridos conseguiram sair da Faixa de Gaza, através da passagem de Rafah, na fronteira com o Egito.

A guerra foi desencadeada pelo ataque em solo israelita, em 07 de outubro, por comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza, durante o qual, segundo as autoridades israelitas, foram mortas 1.200 pessoas.

O Hamas também fez cerca de 240 reféns, 138 das quais permanecem em cativeiro.

Em resposta, Israel prometeu aniquilar o Hamas, que está no poder na Faixa de Gaza desde 2007 e foi classificado como uma organização terrorista pelos Estados Unidos, pela União Europeia e por Israel.