O Presidente da República afirmou esta terça-feira que, com base nos resultados das legislativas antecipadas de 10 de março, irá procurar a fórmula de governo “mais próxima da sua leitura da vontade popular”.

Questionado sobre se exclui algum partido do quadro da governação ou se todos são elegíveis, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que vai “procurar a fórmula que, no quadro definido pelo povo, seja a mais próxima da sua leitura da vontade popular”.

O chefe de Estado explicou que tem aparecido menos nos últimos dias por entender que este é “o tempo dos partidos”, até às eleições, que serão o momento “do povo”, e a seguir então chegará “o tempo do Presidente, que é o da formação do governo”.

Nesta fase “o Presidente apaga-se, tem de se apagar”, defendeu.

Sobre o que fará a seguir às eleições, Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que irá tentar “encontrar, no quadro definido pelo povo, que será aquele que for no dia 10 de março, o espaço e a fórmula que correspondam mais, na sua visão, àquilo que foi a intenção do voto popular”.

Marcelo Rebelo de Sousa rejeitou reagir às críticas feitas por António Costa depois da decisão de convocar eleições, porque “não pode” comentar “intervenções partidárias”. Marcelo esteve esta terça-feira na apresentação do livro “Elementos de política constitucional – Ciência Política, Teoria da Constituição e Direito Constitucional”, de Paulo Rangel, eurodeputado e primeiro vice-presidente do PSD