O PCP entrou com um requerimento, esta quinta-feira, 2 de novembro, de forma a ter acesso a documentos relativos à privatização da Efacec.
Entre outros documentos, o PCP quer ter na sua posse “as dez propostas não vinculativas e o relatório produzido pela PARPÚBLICA apresentada no seguimento da publicação da Resolução do Conselho de Ministros de 21 de dezembro”.
Os comunistas querem também as “propostas vinculadas melhoradas apresentadas à PARPÚBLICA no seguimento da resolução do Conselho de Ministros, de 14 de maio, e o relatório sobre elas produzido pela PARPÚBLICA”.
Além disso, o partido liderado por Paulo Raimundo pretende aceder à “versão integral do Acordo de Venda Direta celebrado pela PARPÚBLICA com a DST a 25 de março de 2022”.
A somar aos restantes pedidos está a “listagem de todos os valores e compromissos financeiros assumidos ou pelo Estado no processo de reestruturação da EFACEC e desde o dia 2 de julho de 2020”.
O PCP quer ainda receber o “relatório produzido pela PARPÚBLICA que analisou as seis propostas vinculativas recebidas no seguimento da publicação da resolução do Conselho de Ministros de 21 de novembro de 2022”.
No documento, os comunistas sublinham que “concluir a privatização da EFACEC é abdicar, como no passado, do presente e do futuro da indústria, do aparelho produtivo e da economia nacional”.
“É uma decisão que contraria toda a narrativa inscrita nos programas dos Governos PS, do atual Ministro da Economia e do Mar, dos objetivos do Programa de Recuperação e Resiliência e do objetivo sempre enunciado de aumento das exportações”, destacou o partido.