O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse estar “horrorizado” com o assassínio de centenas de civis palestinianos no ataque a um hospital em Gaza, frisando que instalações hospitalares e pessoal médico “estão protegidos pelo Direito Internacional Humanitário”.

Numa publicação na plataforma X (antigo Twitter) na noite de terça-feira, Guterres “condenou fortemente” o ataque e disse que o seu “coração está com as famílias das vítimas”.

Num comunicado oficial, o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, além de condenar o ataque ao hospital, que teve “mulheres e crianças” entre as vítimas , condenou também o ataque de terça-feira a uma escola da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA, na sigla em inglês), no campo de refugiados de Al-Maghazi, em Gaza, que matou pelo menos seis pessoas.

“O secretário-geral apresenta as suas sinceras condolências às famílias das vítimas e deseja uma rápida recuperação aos feridos”, indicou Dujarric.

António Guterres enfatizou ainda “que hospitais, clínicas, pessoal médico e instalações da ONU estão explicitamente protegidos pelo direito internacional”, conclui o comunicado.