Entre os consumidores portugueses, 14% já foram vítimas de fraudes ao efetuar pagamentos, envolvendo uma média de 155,50 euros por cada um. Estes são números que colocam a nu a vulnerabilidade de determinados sistemas de pagamento e realçam a necessidade de trabalhar continuamente na melhoria das ferramentas existentes.

As conclusões são de um estudo que foi realizado em vários países pela Ayden, plataforma global de tecnologia financeira dirigida às empresas, onde se refere que quase metade (49%) não verifica a legitimidade de um URL antes de efetuar um pagamento.

Por outro lado, 38% dizem estar cautelosos no que diz respeito a adotar novos métodos de pagamento, por receio de esquemas fraudulentos e um terço (34%) tem por hábito não permitir que os dispositivos que usa fixem os dados de pagamento.

De acordo com as respostas obtidas dadas pelos portugueses inquiridos, três em cada cinco (62%) acreditam que o risco de fraude leva a que a importância da segurança seja cada vez maior. Em simultâneo, quase nove em dez (89%) gostariam que as medidas tomadas neste âmbito fossem melhor comunicadas.

No que diz respeito aos retalhistas, 35% reporta um aumento registado nas tentativas de fraude, ao passo que 26% reconheceu que as suas empresas foram vítimas de ciberataques ou violações de dados. Ao mesmo tempo, 60% acredita que tem sistemas de prevenção eficazes para combater esquemas de fraude.