Maternidades: escalas abaixo dos mínimos, exaustão e médicos a sair
Sindicatos alertam para “triste realidade” e dizem que a situação nos blocos de partos “piorou”. Maternidades estão abertas com equipas abaixo do mínimo de segurança e há dezenas de profissionais a pedirem escusa de responsabilidade todas as semanas. Ordem dos Médicos prepara uma intervenção nesta área para breve.
Médicos a trabalhar 48 e 72 horas seguidas; escalas abaixo dos mínimos de segurança; escusas de responsabilidade; profissionais exaustos e a deixar o Serviço Nacional de Saúde (SNS): é este o retrato das maternidades públicas do país, numa altura em que o número de partos tem vindo a aumentar.
“A situação é bastante grave e deixou de ser notícia”, resume ao NOVO o presidente do Sindicato Independente dos Médicos. A preocupação com o estado em que as maternidades “abertas” estão a funcionar levou inclusivamente Jorge Roque da Cunha a escrever ao bastonário, apelando a que desencadeasse uma auditoria aos blocos de partos na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), estando para muito breve, ao que o NOVO apurou, uma intervenção da Ordem dos Médicos nesta área.
Leia o artigo na íntegra na edição do NOVO que está este sábado, dia 2 de setembro, nas bancas.