Sónar Lisboa: actuações a não perder este fim-de-semana
A música electrónica regressa esta sexta-feira ao Parque Eduardo VII e apresentamos uma lista de actuações a não perder.
O Sónar Lisboa regressa esta sexta-feira e marca o início das celebrações dos 30 anos do aniversário do festival que nasceu em Barcelona, que acontece entre 15 e 17 de Junho e já teve edições no Japão e na Argentina.
Com um cartaz bastante eclético, com propostas de sonoridades como o house, dubstep, hard techno e o industrial, eis algumas das actuações a não perder neste Sónar Lisboa.
Bawrut (domingo, 18h30-19h30 – SónarPark)
O produtor italiano, radicado em Madrid, tem o house de Chicago como ponto de partida para uma jornada dinâmica e imprevisível pelo mundo da música electrónica, a bordo de um set cheio de energia, ritmos intensos, loops hipnóticos, atravessando sonoridades como o techno, house e outros géneros electrónicos.
Chet Faker (domingo, 20h30-21h30 – SónarClub)
Revestindo o jazz e a soul com uma batida electrónica, Chet Faker apresenta, em formato DJ Set, uma mistura comovente e atmosférica de elementos electrónicos e acústicos, para uma experiência emocionante e imersiva, caracterizada por vocals suaves, arranjos instrumentais intrincados e uma mescla única de géneros que vão desde soul e jazz até música electrónica e indie rock.
Diana Oliveira (sábado, 22h30-23h00 – SónarClub)
Tem vindo a afirmar-se como um dos nomes incontornáveis da cena electrónica nacional, sendo presença constante em discotecas – como atesta a residência mensal no Indústria – e festivais de norte a sul do país.
Com sets ecléticos, dinâmicos e cheios de energia, Diana Oliveira mistura uma vasta gama de géneros e estilos, como o house e o techno, com elementos da disco, funk e soul.
Conhecida pelas suas habilidades técnicas e criatividade, consegue ler a pista de dança e manter o público a dançar a noite toda com linhas de baixo cheias de groove, riffs de guitarra funky e hooks vocais cativantes, acompanhados por uma percussão contagiante.
I Hate Models (sexta-feira, 3h00-4h30 – SónarClub)
O DJ francês preparou um espectáculo audiovisual exclusivo para o Sónar Lisboa, com que nos vai levar numa viagem intensa e de energia bruta pelo lado mais visceral e sombrio da sonoridade industrial que tem passado a última década a reinventar.
I Hate Models é conhecido pelo som cru e agressivo, com ritmos fortes e sintetizadores distorcidos, onde mistura sons como o techno, o industrial e a EBM, com transições criativas, o que resulta num som único e dinâmico, idealizado para aqueles que buscam o lado mais desafiador e experimental da música electrónica.
James Holden (sexta-feira, 23h00-0h00 – SónarHall)
Inspirado pela cultura rave, James Holden começou por fazer um cruzamento entre o techno e o trance, o que o catapultou para o sucesso, sem nunca deixar de lado a sua vertente mais melódica.
Com mais ênfase na improvisação e no experimentalismo, trocou a cabine do DJ por actuações ao vivo, levando-nos numa jornada eclética pelos confins da música electrónica, atravessando paisagens sonoras complexas e intrincadas.
KiNK (sexta-feira, 04h30-6h00 – SónarHall)
Sempre acompanhado por uma parafernália de sintetizadores e controladores analógicos, que manuseia em tempo real, o produtor búlgaro tem uma abordagem eclética e dinâmica à música electrónica.
KiNK atravessa o house, techno e acid, com elementos do funk, soul e jazz, em actuações ao vivo dinâmicas, experimentais e cheias de energia, e que são sempre interessantes de ver… e dançar.
Luisa (domingo, 15h30-17h00 – SónarPark)
Conhecida por apresentar um som vibrante e eclético, Luisa mistura elementos da música electrónica e da world music, como o house, tecnho e o afrobeat, resultando numa sonoridade única e dinâmica, que é, ao mesmo tempo, edificante e cheia de alma.
Max Cooper (sexta-feira, 0h00-1h30 – SónarClub)
O produtor e DJ britânico tem uma abordagem experimental à dance music, misturando géneros como o ambient, tecnho e música electrónica, e ainda elementos de música clássica.
O set de Max Cooper promete ser uma experiência sofisticada e inteligente, ele que vai apresentar no Sónar Lisboa o seu espectáculo audiovisual imersivo, que promete pintar as paredes do SónarClub.
Mochakk (sábado, 18h30-20h00 – SónarClub)
O DJ brasileiro começou como beatmaker, antes de se virar para a música electrónica, onde apostou no house music, o que lhe valeu grande sucesso no Brasil e, mais tarde, um pouco por todo o mundo.
Mochakk apresenta-se em palco com sets iguais a ele mesmo: cheios de uma personalidade fora da caixa e energia atrás dos pratos, e plenos de bom humor.
SHERELLE x Kode9 (sábado, 19h00-21h00 – SónarVillage)
Sherelle afirmou-se na cena da música de dança underground do Reino Unido, apresentando sets energéticos e com ritmos acelerados, que vão desde o pumping acid house ao garage inglês e two step garage.
Kode9 é uma figura proeminente do dubstep, apresentando linhas de baixos profundas e pesadas, e uma atmosfera melancólica e sombria. Incorpora muitas vezes elementos da música experimental, o que resulta num som futurista e bastante cru.
A combinação destes dois DJ de origens tão distintas num b2b deverá resultar numa mistura dinâmica e empolgante de estilos, evidenciando a diversidade e criatividade e ambos.
Skream b2b Mala (sexta-feira, 3h00-4h30 – SónarHall)
Skream e Mala são conhecidos por terem exportado o dubstep, do sul de Londres para o mundo, com linhas de baixo pesadas, melodias e samples vocais sombrios e melancólicos, incorporando ainda elementos do garagem e do techno na sua música.
Este b2b no Sónar Lisboa será uma homenagem de Skream e Mala às suas origens, mostrando como o dubstep continua a desempenhar um papel indispensável na música electrónica.
WhoMadeWho (sábado, 0h00-1h00 – SónarHall)
A banda dinamarquesa combina elementos de indie rock, música electrónica e pós-punk, com hooks cativantes, ritmos intensos e uma mistura única de instrumentos ao vivo – com riffs de guitarra e bateria – e produção electrónica – como sintetizadores e drum machines.
WhoMadeWho tem temas bastante dançantes e acessíveis, com uma sensibilidade pop que agrada a um público mais amplo, que resulta numa sonoridade que nos parece familiar.
Os bilhetes para o Sónar Lisboa estão à venda no site oficial do festival e a programação pode ser consultada aqui. A sessão da tarde de sábado já esgotou.
A entrada no Sónar+D é gratuita para os portadores de bilhete para o festival.