Operação Malapata: empresário César Boaventura fica em prisão domiciliária
Tribunal de Instrução Criminal do Porto deixou outros dois arguidos sair em liberdade.
O empresário de futebol César Boaventura, detido na quarta-feira no âmbito da Operação Malapata, ficou em prisão domiciliária com pulseira electrónica, decidiu na quinta-feira o Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto. Outros dois arguidos saíram em liberdade.
Segundo disse à Lusa fonte judicial, os arguidos foram presentes a primeiro interrogatório judicial no TIC do Porto, que determinou que o empresário, considerado pelo Ministério Público o líder de um “esquema” de fraude fiscal e branqueamento, ficasse sujeito à medida de coacção de obrigação de permanência na habitação com vigilância electrónica (OPHVE).
Na quarta-feira, em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) anunciou três detenções, entre as quais a de um empresário do sector metalúrgico e a de outro ligado à actividade desportiva, (César Boaventura), e a realização de 28 buscas domiciliárias e não domiciliárias.
A Operação Malapata foi realizada no âmbito de um inquérito titulado pelo Ministério Público (MP) no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto, com a participação da Autoridade Tributária e Aduaneira – Direcção de Finanças do Porto.