O CDS considera que as reivindicações dos médicos são justas e apela ao governo para que “ouça os profissionais de saúde”. Nuno Melo, em comunicado, acusa o governo socialista de ser o “responsável pela falência” do Serviço Nacional de Saúde.

O presidente do CDS, Nuno Melo, afirma que “o braço-de-ferro que o governo mantém há mais de um ano e meio com os profissionais de saúde, por culpa óbvia da tutela, é uma das principais razões para o agravamento do caos na saúde em Portugal”.

E “apela, por isso, ao governo para que ouça os profissionais de saúde e tenha em consideração o interesse geral dos utentes”.

Nuno Melo considera que as “reivindicações dos profissionais de saúde, particularmente dos médicos, são justas”. Não é aceitável que “se exijam horas extraordinárias, para além do razoável e sem exemplo em nenhuma outra profissão, a profissionais de saúde que, além de desmotivados, ficarão impedidos, por exaustão, de assegurar qualidade e segurança aos utentes na prestação de serviços médicos”, afirma.

O CDS apela “a uma intervenção decisiva do Presidente da República” e acusa o governo socialista de ser o “responsável pela falência” do Serviço Nacional de Saúde.

“Decorridos oito anos de governo socialista, o SNS atingiu o pior momento desde a sua criação, em 1979. O sistema atingiu o ponto de rutura em muitos hospitais, particularmente em algumas especialidades e urgências, com os profissionais desmotivados e prejuízos graves para os doentes. A incompetência do governo impede as reformas de que o SNS precisa e não dá respostas aos graves problemas que os profissionais de saúde enfrentam, colocando nessa medida em risco a saúde e a vida dos doentes”, afirma, em comunicado, o líder do CDS.