As finanças públicas e o défice crescente de França deixam o país “perigosamente exposto” no caso de ocorrer um novo choque macroeconómico, afirma o auditor nacional esta segunda-feira, reforçando que a segunda maior economia da zona euro precisa de reduzir o défice.
“Devido aos atrasos na realização de reformas estruturais, o custo da dívida pública, que tem sido exacerbado por défices recorrentes e pelo peso destes défices, tornou-se cada vez mais elevado”, afirmou o Cour des Comptes, o auditor público francês.
Isto, acrescentou a mesma entidade, “limitou outras despesas, limita a capacidade de fazer investimentos e deixa o país perigosamente exposto no caso de um novo choque macroeconómico”.
O auditor nacional referiu ainda que os programas de financiamento público de França não consideram os custos relacionados com políticas para proteger o ambiente, nomeadamente para reforçar a utilização de energia renovável, segundo a “Reuters”.