O Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados (CDLOA), com o apoio da Universidade Autónoma de Lisboa, organiza no dia 23 de janeiro a conferência “Estados Gerais de Justiça”. O objetivo é “debater o Estado e o futuro da Justiça em Portugal”, explicou ao NOVO o advogado João Massano, presidente da entidade organizadora. “Operadores judiciários, políticos, jornalistas, responsáveis institucionais vão dar o seu testemunho de como vêm e de como gostariam de ver a Justiça”. Os trabalhos decorrem no auditório 1 da Universidade Autónoma entre 9h30 e as 18h00.

Logo na abertura será possível ouvir o testemunho do antigo ministro da Justiça, José Pedro Aguiar Branco, que é cabeça de lista pela AD nas próximas eleições por Viana do Castelo. É um potencial futuro ministro da Justiça caso a AD alcance a vitória eleitoral. Com uma perspetiva  mais do terreno, ainda na parte da manhã, o advogado e escritor José António Barreiros dirá aquilo que no seu entender é o “Estado da Justiça”, seguindo-se a “visão dos sindicatos” do sector. Estarão presentes Manuel Soares, da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, Adão Carvalho, do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, António Marçal, do Sindicato dos Funcionários Judiciais, e Arménio Maximino, do Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e Notariado.

Marcarão presença também  alguns políticos. João Oliveira,  do PCP, e Cristina Rodrigues, do Chega, já confirmaram a participação. Aguarda-se a reação dos restantes partidos com representação parlamentar na legislatura que agora terminou.

A “visão institucional” será partilhada por João Massano, pelo juiz Artur Cordeiro, presidente da comarca de Lisboa, por Jorge Batista da Silva, bastonário da Ordem dos Notários, Paulo Morgado de Carvalho, PGA – coordenador da comarca de Lisboa, e por Duarte Pinto, do Colégio dos Agentes de Execução.

Leia o artigo na íntegra na edição do NOVO que está, este sábado, dia 20 de janeiro, nas bancas